Eu a.do.ro a Liberdade! Já vi paulistano dizendo que lá não tem nada, só vendem coisas falsificadas, a comida é péssima e que nem tem mais japonês por lá.
Bobagem! Em parte. Claro que tem muita coisa falsificada, mas existem várias lojas legais e divertidas, principalmente para comprar coisas para casa, e quanto aos restaurantes existem coisas ruins e boas. Como em todo lugar.O negócio é descobrir, ir fuçando aquelas portinhas misteriosas.
Eu me diverto com os cardápios. Olhem só! É impossível saber o que vão te servir. O que seria um Nabeiaki Udon? Tobiko Maki? E o Oyako Don? Eles simplesmente nos contam a pronúncia mas o que é eu não consigo fazer a mínima ideia! Será enguia?
Tá difícil? Quer que eu desenhe? kkkkkkk! O pior é que mesmo olhando na maioria as fotos ainda assim não consigo saber o que é...
Pois numa noite dessas eu e Fábio resolvemos tomar uma cerveja por lá e como sou fã de curry, ele resolveu me apresentar o karê, curry japonês que eu nem sabia que existia. E para isso fomos no Kazu, um espaço moderno de dois andares.
 |
| fonte: Diário de Cozinha |
No primeiro andar é possível encontrar sushis para viagem, doces japoneses e algumas friturinhas.
Já no segundo andar fica o bar e loja de sakê. Todas as marcas e preços. Para quem gosta é um achado!
E ainda o espaço dedicado ao karê. Eles usam o famoso curry Go!Go! para o preparo dos pratos, mas não tem absolutamente nada haver com os currys tailandeses que são picantes, tampouco com os currys indianos que são mais amarelinhos e saborosos mas pouco apimentados (ao menos no Brasil)
São poucas opções. Você escolhe a carne: camarão, frango ou porco e aí os acompanhamentos são iguais para todos. Karê, arroz e uma saladinha, mais um nabo em conserva e alguma outra coisa que me pareceu um chutney.
Eu pedi o porco. E vou confessar que até hoje não sei se gostei. A carne estava um pouco engordurada, e o fato de ser milanesa me incomodou um pouco, mas por questões dietéticas minhas e não porque estava ruim. Mas também não eeeeeera maravilhoso.
O karê me surpreendeu. Depois que me acostumei com a cor escura e o sabor acridoce achei bem interessante.
Fábio pediu o mix karê e comeu camarão e outros animais marinhos.
Não deixamos nada no prato, e como estava muito satisfeita não provamos o pudim de sakê.
Mas não sei se já era meio tarde para comer algo tão substancioso...eu só sei que precisei de um chazinho para ajudar na digestão. Não amei, também não odiei. Achei diferente, gostei de ter conhecido, mas não vou ficar aguando de saudade.
